A psicóloga revela 2 lições que casais aprendem tarde demais sobre o casamento

O amor não basta: especialista explica por que muitos casamentos acabam e quais hábitos podem mantê-los firmes ao longo dos anos.

Uma psicóloga consultada revelou duas razões principais pelas quais os casamentos frequentemente chegam ao fim. Segundo ela, ao contrário do que muitos acreditam, os divórcios não acontecem porque os casais “deixaram de se amar”, mas sim porque não aprenderam como construir um relacionamento sólido. Ela destacou duas lições fundamentais que deveriam ser aprendidas antes mesmo de subir ao altar.

1. Os problemas não desaparecem após o casamento
Muitos acreditam que os conflitos serão resolvidos naturalmente depois do “sim”. No entanto, estudos citados pela especialista mostram que cerca de 69% dos problemas no casamento são considerados “eternos”, ou seja, não têm solução definitiva. Isso significa que o casal precisará lidar repetidamente com as mesmas questões ao longo da vida.
Ela reforça que conflitos não indicam incompatibilidade, mas sim a naturalidade de duas pessoas com hábitos, opiniões e personalidades distintas. O essencial é aprender a discutir sem agressões e com honestidade.

2. O casamento é um trabalho diário, não um evento único
A segunda lição é que o casamento não se resume ao dia da cerimônia. Ele exige esforço contínuo. A sociedade moderna criou a ideia de que, após o casamento, “tudo se encaixa”, mas essa visão é ilusória.
Hoje, espera-se que o parceiro seja ao mesmo tempo amigo, confidente, inspiração e até psicólogo. Para isso, é preciso cultivar pequenas atitudes diárias: ouvir o outro, colaborar nas tarefas de casa, desligar o celular durante uma conversa ou demonstrar carinho espontâneo.

A psicóloga acrescenta que um casamento forte é construído com decisões pequenas e frequentes, que somadas ao longo do tempo fortalecem o vínculo. Além disso, recomenda praticar a generosidade cognitiva, habilidade que consiste em interpretar as atitudes do parceiro da forma mais positiva possível, evitando julgamentos precipitados e criando espaço para mais compreensão.