Psicólogo aponta três armadilhas emocionais comuns que podem arruinar o primeiro encontro — e como evitá-las com autenticidade.
O primeiro encontro costuma ser cercado de expectativas, ansiedade e desejo de causar uma boa impressão. Mas, segundo um psicólogo especialista em comportamento afetivo, os maiores erros cometidos nesse momento nascem de dentro — do excesso de controle, idealizações e pressões que colocamos sobre nós mesmos.
"Quanto mais você tenta controlar tudo, mais ansioso fica. Isso tira sua espontaneidade e, muitas vezes, impede a conexão real", explica.
Ele sugere três atitudes simples, mas fundamentais, para não sabotar a experiência:
1. Pare de imaginar a pessoa perfeita antes de conhecê-la.
Criar uma imagem mental de quem o outro é — ou já decidir que “é a pessoa certa” — impede um encontro genuíno. As expectativas moldam a percepção, bloqueando o conhecimento real. Viva o momento com olhos e coração abertos.
2. Não confunda sinceridade com excesso de intimidade.
Você não precisa contar sua vida toda nos primeiros minutos. A pressa em se abrir pode gerar uma conexão falsa ou intensa demais, sem base real. A troca gradual de confidências constrói um vínculo mais sólido e saudável.
3. Evite transformar o encontro em uma “entrevista amorosa”.
Quando você deposita grandes expectativas no resultado, corre o risco de entrar no modo “audição” — e não diálogo. Em vez de tentar impressionar, seja você mesmo. O objetivo é conexão, não performance.
Dica final:
Trate o primeiro encontro como uma conversa sincera. Esteja presente. Não busque perfeição, e sim presença e verdade.
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