Câncer em humanos e pets: quando a alimentação pode ser um fator em comum

Publicado por: FeedNews
14/09/2025 15:51:54
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Ilustração Cortesia Editorial Ideia
Ilustração Cortesia Editorial Ideia

A história de Bowie, gatinha diagnosticada com câncer, levanta uma reflexão urgente: até que ponto a alimentação influencia na saúde e na longevidade dos nossos animais?

 

A história de Bowie, a gatinha de Rommy, Designer Grafico, emociona e traz à tona uma pergunta difícil, mas necessária: será que a mesma lógica que vale para humanos — onde a má alimentação aumenta o risco de câncer — também vale para cães e gatos?

Infelizmente, a resposta é sim.

 

O que a ciência mostra

Pesquisas em medicina veterinária apontam que, assim como em humanos, a nutrição é um dos pilares da saúde animal. O excesso de carboidratos de baixa qualidade, corantes, conservantes artificiais e proteínas de origem duvidosa pode causar:

  • Obesidade, que aumenta a inflamação e favorece o aparecimento de tumores.

  • Estresse oxidativo, provocado por radicais livres presentes em alimentos ultraprocessados.

  • Deficiência imunológica, já que o organismo não recebe os nutrientes essenciais para se proteger.

Em humanos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já declarou que dietas ricas em processados estão associadas a câncer. Em pets, embora menos divulgado, o princípio é semelhante: o que alimenta mal enfraquece e abre espaço para doenças.

 

 A gatinha Bowie e a lição que fica

 

No caso da Bowie, não é possível afirmar que a doença surgiu apenas pela alimentação. O câncer é multifatorial — envolve genética, idade, ambiente, contato com toxinas. Mas a dúvida que Rommy levantou é legítima: será que uma nutrição mais equilibrada teria prevenido ou retardado a doença?

Essa pergunta é, na verdade, um alerta para todos os tutores.
Alimentar bem não é luxo, é prevenção.

 

Como reduzir os riscos com escolhas alimentares

Seja para cães ou gatos, alguns cuidados podem fazer diferença:

  • Prefira rações premium ou super premium, onde a proteína animal aparece em primeiro lugar no rótulo.

  • Evite alimentos ricos em milho, trigo e soja, usados como enchimento barato, mas sem valor real para os pets.

  • Fuja de rações com corantes artificiais. Eles são feitos para agradar o tutor, não o animal, e podem ser prejudiciais.

  • Considere a alimentação natural balanceada, desde que formulada por um veterinário nutrólogo.

  • Faça consultas periódicas e exames preventivos. Assim como nós, eles também precisam de check-ups.

 

Amor que também alimenta

Perder um animal é uma dor imensa, comparável à perda de um membro da família. Mas histórias como a de Mika e Bowie nos lembram de algo precioso: a forma como alimentamos nossos animais pode prolongar os momentos de carinho, companhia e amor.

Cuidar da nutrição é uma das formas mais puras de dizer: “quero você comigo por mais tempo”.

 

Convite para o próximo artigo da TVPaulista.com:

"Os nutrientes essenciais que fortalecem o sistema imunológico dos pets"

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